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Foto da Nik (helloimnik) no Unsplash - Editado. |
Origem e Significado
Como é Feito o Giz de Cera Tradicional
O processo tradicional de fabricação do giz de cera envolve basicamente três ingredientes:
Cera (geralmente de parafina) – Derivada do petróleo, é a base que dá consistência ao bastão.
Pigmentos – Corantes ou pigmentos em pó que dão coloração à massa.
Aditivos – Pequenas quantidades de outros componentes, como estearina (para dureza e brilho) ou ceras vegetais, dependendo da formulação.
A fabricação segue os seguintes passos:
A cera é derretida e misturada aos pigmentos até formar uma massa homogênea.
A massa colorida é então vertida em moldes no formato de bastões.
Após o resfriamento e solidificação, os gizes são desenformados, embalados e prontos para uso.
Giz de Cera vs. Giz Plastificado: Qual a Diferença?
Embora ambos tenham aparência semelhante, a composição química e comportamento na aplicação são bem distintos.
Giz de Cera Tradicional:
Feito majoritariamente com cera de parafina.
Textura mais macia, permitindo misturas de cores com facilidade.
Coloração intensa e vibrante.
Pode manchar as mãos ou papéis por ser mais oleoso.
Ideal para técnicas artísticas que envolvem sobreposição, sombreamento e mistura manual (como esfumar com os dedos).
Giz Plastificado (ou Resinado):
Possui adição de polímeros plásticos à composição.
Mais duro e seco ao toque.
Difícil de misturar ou sobrepor cores — o atrito é maior, e a cobertura menos uniforme.
Mais resistente à quebra.
Indicado para uso escolar onde a durabilidade e limpeza são prioridades, mas sacrifica qualidade artística.
Por Que o Giz de Cera É Melhor em Vivacidade e Mistura?
A resposta está na própria cera.
Vivacidade das Cores: A cera de parafina possui alta capacidade de retenção de pigmentos, além de ser translúcida, permitindo que a luz reflita com mais intensidade sobre a superfície pigmentada. Isso resulta em cores mais vivas e saturadas.
Capacidade de Mistura: A maciez do material facilita a sobreposição e o mesclado entre tons. Quando esfregados, os pigmentos deslizam e se fundem com facilidade, criando transições suaves e efeitos de degradê — algo quase impossível de se fazer com gizes plastificados.
A oleosidade natural da cera também facilita técnicas como a encáustica (pintura com cera quente) e o uso sobre superfícies como papel Kraft, madeira ou papelão, onde os gizes mais secos não aderem bem.
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